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quarta-feira, 9 de março de 2016

Acadêmico Richardy da Silva Costa
Síntese do texto ‘’Esporte não é droga?’’ de João Batista Freire.

     Logo no início do texto, o autor cita bastante a frase que está escrito na bandeira nacional ‘’ordem e progresso’’, e ele instiga bastante o leitor com essa frase e cita ‘’tudo é, ao mesmo tempo, igual e diferente; tudo é, o tempo todo, simultaneamente ordenado e desordenado...’’ ou seja, para ter ordem, tem que haver desordem.
     Quem tem medo da desordem? O Esporte. E por que? Porque no esporte tudo é certo, e tudo seguro. O autor afirma que, assim como qualquer droga, o esporte mata, o esporte deprime, o esporte tira vidas, mas continuo perguntando, por que? Apesar do esporte educar pedagogicamente a sociedade, por ser uma prática da cultura humana, ele aliena, tanto politicamente, socialmente e até mesmo para o sofrimento, porque educar nem sempre é aquilo que transformamos naquilo que acreditamos ser politicamente correto.
A realidade do esporte, o João Batista Freire cita várias situações, atletas que se viciam em anabolizantes para chegar ao ápice do rendimento, atletas manipulando resultados, dentre outras situações, o ser humano pode fazer de tudo quando o instinto é competitivo e ele cita também, ‘’... isso que vou ensinar não pode ser igualmente aprendido por um outro animal? O esporte que ensinamos tem que ser humano, para o Homem.’’ Ou seja, aquilo que achamos que é certo, nem sempre pode ser certo, aqueles corpos das revistas, nem sempre podem ser reais, podem ser apenas ‘’jogada da mídia’’, mas o que encontramos bastantes são homens e mulheres querendo mudar sua fisionomia para ficar nos padrões da sociedade. Que padrões são esses? Padrões que muitas vezes frustram quando realmente voltamos para a realidade.
     O esporte, para o rendimento traz bastantes glorias, vitórias, comemorações, porém, ele também traz as frustrações, as lesões, e diversos outros fatores negativos. Os professores de Educação Física devem saber educar seus atletas ou alunos para o bom uso do esporte, tanto no âmbito do rendimento, quanto no âmbito da saúde.

Referência:
FREIRE, J.B. Esporte não é droga? Pedagogia do Esporte Convenção da AIESEP, Campinas, 1991.

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