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terça-feira, 5 de abril de 2016



RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DA ESCOLA ESTADUAL OSVALDINA FERREIRA DA SILVA 


EVANDRO DOS PASSOS RAMOS 


No dia 11 de março de 2016 como era esperado pela turma de 2013 a viagem de reconhecimento da escola Estadual Osvaldina Ferreira da Silva, localizada na margem esquerda da Ilha de Santana. 
A concentração da turma aconteceu no ginásio da Universidade Federal do Amapá – ponto de encontro designado pelo professor Agripino. Muitos conseguiram chegar no horário estipulado ‘pelo professor que era as 07h30, mas outros não conseguiram devido à forte chuva que estava caindo em Macapá e Santana.  
As 07:50h o professor da disciplina, Agripino nos solicitou que entrássemos no ônibus. As 08h20, o professor distribuiu para todos os alunos, o roteiro de perguntas para serem feitas junto aos funcionários da referida Instituição de ensino para que nós pudéssemos nos basear na hora em que fossemos aplicar os questionários para os funcionários e membros da comunidade. Explicou mais uma vez o objetivo da atividade prática naquela Instituição de Ensino, a qual, seria uma observação em campo que iríamos atuar como futuros professores. 
As 08:25h o ônibus da Universidade Federal do Amapá saiu em destino ao Porto do município de Santana; no decorrer do trajeto o motorista fez diversas paradas para a subida de alunos.  
As 08:56h chegamos no porto propriamente dito. O professor Agripino deixou a turma no ponto estratégico com o professor Álvaro enquanto negociava a travessia dos alunos com os catraieiros daquele porto. Já com a negociação feita, o professor retornou as 09h01 com os preços negociados em dois catraieiros, ficando o preço de RS 2,00 por pessoa, sendo que a capacidade de cada catraio seria de até 15 pessoas. Assim, foram necessários dois barcos para fazer a travessia da turma.  
Todos embarcaram as 09h05 em direção à Ilha de Santana e as 09h14 chegamos à referida Ilha.  Neste momento foi negociado com os mesmos catraieiros a volta, esta, já no Recanto da Aldeia por volta das 17hs. 
Feitos os ajustes, as 09h20 nos direcionamos à escola, chegando lá as 09:25h. o professor conversou com o responsável da escola para anunciar nossa chegada e repassar a finalidade da prática. As 09h29 a turma conseguiu adentrar o espaço da escola, fomos levados pelo professor-diretor adjunto para o espaço do refeitório, o qual era um espaço amplo, que tinha assento para todos os alunos. Neste local. Foi feita diversas perguntas direcionadas a este profissional que nos respondeu a contento nossos questionamentos.  
Na oportunidade, fiz uma pergunta: “se havia aluno que morava em Santana e estudava na Ilha” e qual a forma de locomoção dele, se era por meios próprios ou custeado pelo Estado? O professor respondeu que “sim, tinha aluno que morava em Santana e vinha estudar na Ilha” e que “a embarcação utilizada na travessia (ida e vinda) dos alunos era de moradores da comunidade, alugada para o Estado no valor de RS 1.200,00 mensais”.  
Esta roda de perguntas e respostas durou até as 09h53. Quando o professor-diretor adjunto nos mostrou o espaço da escola: quadra, sala dos professores, sala de cinema, biblioteca, coordenação pedagógica, sala de leitura, secretaria, dentre outras dependências. Esta observação do espaço escolar, durou até as 10h15.  
Após isto, o professor Agripino reuniu os alunos e pediu que teríamos 40 minutos de tempo para fazermos entrevistas com os moradores da comunidade. A turma dividiu-se em pequenos grupos e as 10h18 saímos para fazermos as entrevistas e observação do espaço em torno da escola.  
Nas entrevistas foram feitas perguntas aleatórias como por exemplo: modo de vida, escolaridade, se viviam muito tempo na ilha, de que viviam. A maioria dos entrevistados responderam que foram “nascidos e criados na ilha”, que “viviam da pesca para a sobrevivência, que fazem parte da colônia de pescadores”; alguns trabalham em Macapá como empregado doméstico, outros no comércio; alguns trabalham na venda do açaí, outros vendem peixe no porto de Santana.  
Observamos uma pequena praça, onde continha alguns instrumentos de exercícios físicos, os quais estavam em boa conservação de uso. Quando perguntados se faziam algum tipo de atividade física, a maioria respondeu que a única atividade que fazem é o caminhar: “ir e vir” do trabalho; outros disseram que “utilizavam os aparelhos como bem entendiam, pois não tinham um profissional que os orientassem de forma correta”.  
As 10h58 a turma retornou à escola, onde nos organizamos para fazermos a caminhada através selva até o Recanto da aldeia. A caminhada teve um percurso de aproximadamente 7 à 8 km. Saímos as 11h11 em direção ao recanto, chegando ao local as 12h02. Neste lugar, providenciamos o almoço. Após o almoço tivemos diversas brincadeiras esportivas: voleibol, slackline e banho no rio.  
As 17h05 saímos do Recanto, chegando novamente no porto as 18h01, onde o ônibus da UNIFAP já estava à espera dos alunos para retornarmos à Macapá.  

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